sexta-feira, 30 de julho de 2010

Momento propaganda

Nada como fazer propaganda para quem gostamos e do que gostamos, não é mesmo? Segue a indicação de um blog mega antenado nas mulherices! É da minha prima fofa, Natália Neves de Uberlândia. Bjo, Tatá, parabéns pelo blog, tá lindo!
www.blogdatata.com.br

(Fabiana Carvalho)

Comportamento Blasé

Encontrei no dicionário três conceitos de blasé: 1. indiferente, apático, que não demonstra emoção; 2. arrogante, com ares de pompa; 3. cheio de si.

Em uma festa, por exemplo, o blasé observa bocas rindo, cantando, conversando, mas os lábios não se desgrudam. Não demonstram sentimento. Os olhos giram de um lado para o outro, julgando comportamentos. Desligam-se completamente do mundo e começam a habitar um universo paralelo. Ok, essa também é uma forma de ser. E eu aceito sim.

O que me irrita, de fato, é o radicalismo do blasé. Acho que, sabedores de sua autoexigência, de seu refinamento, pecam muito por desconsiderar outras emoções. Eu questiono esse refinamento. Mas, enfim, gosto é gosto. Tenho muitos amigos blasés, e que adoro. Só não gosto quando se colocam de forma radical frente ao mundo e às pessoas. As únicas diferenças que consideram são as próprias. Eles não experimentam. Axé? Não presta. Youtube? Só tem porcaria. Caldas Novas? Farofa. Pode ser verdade, mas já experimentaram? Gostaria que olhassem com menos austeridade os gostos alheios.

Uma pessoa advinda de uma classe social baixa, com pais analfabetos e sem nenhum acesso a outros mundos, não tem culpa de dançar fervorosamente, com a alma, Calypso. E ela sente sim! E não vejo nenhum problema nisso. Eu também danço, e quer saber, não sabem o que estão perdendo. O que “não presta” pode divertir. E divertir também está no rol das formas capazes de nos provocar emoções.

Na “A insustentável leveza do ser”, Milan Kundera diz “o homem, porque não tem senão uma vida, não tem nenhuma possibilidade de verificar a hipótese através de experimentos, de maneira que não saberá nunca se errou ou acertou ao obedecer a um sentimento. Tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação. Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado”.

Eu acho importante lembrarmos que o tempo por aqui é muito curto para nossa verificação. Vale darmos atenção especial às nossas emoções sob várias formas. Permita-se.


(Fabiana Carvalho)

desAPRENDENDO a dançar conforme a música!

“Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?”

Fernando Pessoa


“isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além”

Paulo Leminski




(Aline Espíndola)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

"só uma outra forma de ser!"


alguém: vamos à festa na casa da #$%¨&?

eu: não tenho interesse!

alguém: por quê?

eu: não tenho paciência!

alguém: só gente bonita!

eu: não tenho interesse.

alguém: você está sendo chata!

eu: tenho escutado muito isso. risos

alguém: eles são legais!

eu: não disse o contrário, apenas não gosto deles.

alguém: por que não?

eu: porque são diferentes de mim. E essas diferenças não me agradam.

alguém: não gosta de diferenças?

eu: amo! Mas até as diferenças têm que ser afins! risos

alguém: não entendi!

eu: isso não é passível de explicação! Nem tudo é, felizmente ou infelizmente.

alguém: você está sendo realmente chata!

eu: se sou chata, por que é minha amiga?

alguém: isso não é passível de explicação! risos

eu: hahahahahaha

alguém: se acha melhor ou pior do que eles?

eu: nem isto nem aquilo. É só uma outra forma de ser!


(Aline Espíndola)


Sou feliz... hoje!


Acho que falar de felicidade, de qualquer forma que eu tente me expressar, soará um clichê. Mas eu não vou me preocupar muito com isso, apenas quero gritar ao mundo que é possível sim ser feliz. Mas não sempre. Sei também que isso não é segredo e nem novidade.

Disse Guimarães Rosa: “O mundo não é maravilhoso, mas é feito de pequenas maravilhas”. Endossou Roberto Shinyashiki: “Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito, ela é feita de pequenas coisas”. Para o adorável casal de filosofia existencialista, Sartre e Beauvoir, a felicidade está na liberdade. E daí você já subentende, liberdade: moral e religiosa (essa já é uma outra discussão). Concordo em partes com eles na parte da liberdade, porém, acredito na “força maior” simplesmente por tudo que se sente e se vê, mas discordo do manual ético chinfrim imposto pela sociedade e pela Igreja. Quando vou à missa, absorvo aquilo que entra em acordo com o bem, espiritual, com o próximo e com as minhas convicções de ser humano.

Quanto a mim, não saberia dizer se sou feliz. Sou inquieta e sinto felicidade na maioria das horas dos meus dias. Mas, como Clarice, já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir. O que sei, também, é que hoje sou uma pessoa muito melhor do que fui ontem. E espero ser ainda muito melhor amanhã. E, para isso, tenho buscado me livrar das coisas que já não me fazem tão bem.

Quando a tristeza me pega, de repente, tenho encarado e feito um exercício que tem dado certo. Não a cultivo, mas também não finjo que ela não existe. Já não fico mais querendo expulsá-la de mim, desafiando-a ao me jogar no mundo de forma inconseqüente, porque, assim, quem fica alegre é ela, e não darei essa alegria à tristeza, que ainda vai rir da minha cara. Quem merece a alegria sou eu.

O que tenho feito, ultimamente, é povoá-la de boas coisas, habitá-la com boas companhias (sim, a gente sabe exatamente quem são as boas companhias), espiritualidade, literatura, artes, memória, percepções, inspirações, desejos e estética. Assim, ela não passa a ser menos tristeza, mas é um grande passo para sair deste estado natural.

Quando eu fico triste, me vem aquela frase de Clarice que me ajuda a acreditar numa felicidade iminente: Eu não sou triste assim, é que hoje estou cansada. Mas um aviso aos navegantes, hoje, especialmente, eu não estou cansada. Hoje estou feliz.

(Fabiana Carvalho)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Amor e/ou Luxúria


Gente, adoro quando o bom gosto me pega de surpresa, ainda mais num ritmo eletrônico. Há uma música que sempre ouço na net musical (olha o jabá!), que me deixa antenada, e me faz curti-la horrores. Eu não conseguia entender direito o que ela dizia (porque a gente não tem que tentar entender tudo, senão viver vira uma chatice ou uma paranóia sem fim). Tá, mas no caso da música em questão, tive uma grata surpresa, me deixei levar... Sem sentir fui brindada com uma letra divertida que me atormentou um pouco, confesso.

Afinal, o tal mundo do amor e das emoções se atrapalham entre si. Fala-se da relação de amor e emoção no relacionamento a dois. Na música ela indaga “mas há amor sem luxúria?”, e insiste: “E o que são sentimentos sem emoções?” . Posso devolver com uma pergunta? Então lá vai: E o que são emoções sem sentimentos?


Ainda estou tentando achar a resposta pra isto tudo aí. Enquanto isso, é melhor dançar e deixar a música levar sem pensar. Vai por mim, a batida é legal. ; )

(Fabiana Carvalho)

..."amizade é um fim"...


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Muitas vezes falar sobre algo é uma forma de esquecer, ou melhor, de compreender. E compreender é um primeiro passo...

"se você quer ser meu amigo, você quer que a gente se entenda, por favor, não espere que eu resolva isso...
A observação que eu estou fazendo poderia ser facilmente entendida como um comportamento cínico, mas um de nós não leu direito, quem diria...
Um amigo não é um meio que você usa para chegar a algum lugar.
De algum modo, eu não notei, amizade é um fim..."

Kings of Convenience – Misread: http://www.youtube.com/watch?v=WOxE7IRizjI

(Aline Espíndola)





"Quem anda no trilho é trem de ferro...


...sou água que corre entre pedras:
Liberdade caça jeito."
Manoel de Barros


(Fabiana Carvalho)

terça-feira, 27 de julho de 2010

I bet you look good on the dancefloor


Quem não ouve a melodia
Acha maluco quem dança
(Oswaldo Montenegro)



(Fabiana Carvalho)

Top five - Besteirol


Porque rir de bobagens, também faz bem! ; )


1. Charlie bit me
2. Family Guy - Lois Mom Mum Mommy
3. Los huevitos poetas
4. Pop Song
5. Kesha (Parody)


(Fabiana Carvalho)

Compartilhando verdades!


Nunca soube se Mulher de Atitude prestava

Cansei desse negócio de meu nome ser Moderna e meu sobrenome ser Atitude!
Eu nunca vi ter tanta sorte (?) pra espantar os imprestáveis, como eu. Não é normal. Sério.

Eu sei (sei?) que a maioria dos homens preferem conquistar. Eles nem sempre se sentem a vontade se forem "intimidados". Mas tudo tem limite.

Esses dias, encontrei com um imprestavel que eu nunca fiquei (não que eu me lembre!) e aí ele perguntou se eu ia sair naquele dia e tals. Expliquei que minha dignidade precisava ser recuperada e, por não ser final de semana, eu provavelmente não iria sair pra nenhum sassarico pesado.

Beleza.

Aí, como eu ERA uma Mulher de Atitude, mandei a minha direta: "Se você animasse uma programação mais leve... Só p tomar uma e resenhar... Eu ate me arriscaria em te chamar né?!! Mas eu sou legal... Deixo pr'outro dia p você não ficar assustado!"

Ele responde: É né?!

(mudei o assunto, dei boa noite e fingi demência NÉ?!)


Alguém por favor apanha os cacos da minha cara rachada?!

Fonte: http://nuncasoubeseprestava.blogspot.com/

(Aline Espíndola)


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Cheiro de saudade

Cheiro de fotografia antiga. Cheiro de tempo.
Do tempo que estava aqui.
A estampa do abraço paterno, e meu olhar,
inocente e terno.
De quem precisa do seu cuidado por toda vida.
Impossível a saudade não apertar.



(Fabiana Carvalho)

Aline e eu


Ela Sol, eu Lua. Aline samba, Biba bamba. Ela Avohai, eu Menino da porteira. Ela Every breath you take, eu Enjoy the silence. Ela romântica, eu hedonista. Ela "Letras", eu Jornalista. Ela Calaf, eu Gates. Ela boteco, eu balada.

Se dói, Aline fala, Biba se cala. E não há erros e nem acertos. Ela cerva gelada, eu vodka com energético. Ela português "bem-dito", eu inglês "mal-dito". Ela interior eu exterior. Ela "poá", eu "tafetá". Ela corações, eu onça. Ela um pouco onça, eu um pouco coração. Ela olhar, eu sorriso.

E nós? Amizade, Romero Britto, Marilyn Monroe, Pinups, borboletas, liberdade, Clarice, ironia; gingado, família, alma, dia-a-dia; simplicidade, ser humano, amor próprio, unilateral, energia; português, escovinha, roupas novas, sintonia... É tanto Eu. É tanto Ela. Não cabemos aqui. Vamos nos complementando num explodir de palavras que revelam um misto de cheio e vazio que nos inquieta.

Nos reconhecemos, enfim.



(Fabiana Carvalho)


Ele, arteiro!

E depois de tantos anos você esbarra com ele na rua.

E depois de tantos anos você acredita em destino.

E depois de tantos anos você desconfia do destino.

ARTEIRO.

O destino?

Também!



"Aqui há paz, aqui há paz e alegria...
Aqui é festa amor e há tristeza em minha vida...
Vou voltar a procurar onde possa te encontrar...

Jurei para o amor um dia te encontrar"

Otto



(Aline Espíndola)