Leminski
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Originalidade
“Eu gostaria de escrever como a J.K. Rowling e o Stephen King, mas é muito difícil para mim. Estou desmotivada. Nunca terminarei o meu livro”, postou a usuária Roi-Sorcier d’Angmar. O desabafo chegou até a criadora do universo Harry Potter, que se prontificou a respondê-la e encorajá-la. “Não escreva como eu. Escreva como você, ninguém mais pode fazer isso. Termine o livro!”, respondeu Rowling.
(Matéria do Estadão, em 13/11/2017)
terça-feira, 31 de outubro de 2017
Belezas
(Vendedora de Flores - 1942. Puerto Vallarta 2017
foto tirada em exposição de Diogo Rivera )
"Não preciso nem dizer, porque dá para reparar a léguas: sou feio, tímido e anacrônico.
Mas à força de não querer ser assim consegui simular exatamente o contrário."
(Gabo)
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
segunda-feira, 17 de julho de 2017
sexta-feira, 12 de maio de 2017
terça-feira, 2 de maio de 2017
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
quinta-feira, 28 de julho de 2016
Os Beatniks
A Geração Beat, com métodos de escrita coloquial, espontâneo e visceral, desafiaram o paradigma de que literatura só era escrita por autores com vocabulário erudito e acadêmico. A geração Beat, como ficou conhecido o grupo de escritores e poetas surgidos nos Estados Unidos, em meados dos anos 1940, quebrou o status quo do american way of life vigente no período pós 2ª Guerra Mundial e tornou-se um dos pilares do movimento de contracultura.
Com inovações de linguagem, forma e conteúdo provocador, trouxe para o centro de suas obras personagens marginais. Seus principais representantes são Allen Ginsberg, William S. Burroughs e Jack Kerouac, junto a diversos outros autores, ajudaram a revolucionar a literatura,
(Fabiana Carvalho)
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Sobre autodesconstruções
Desconstruindo Harry, um filme centrado no personagem principal, Woody Allen (corações!!!), no papel de Harry Block, ou vice-versa, que conta histórias de um escritor que usa suas experiências amorosas como inspiração para
livros e contos, o que não agrada nem um pouco as pessoas ligadas a ele (he,he!)...
(Fabiana)
Alteregos
"Sempre quis ser alguém além de mim mesmo. 'Me' converti no meu pseudônimo.
(...) Um escritor criado por si mesmo."
Harry Caine / Mateo Blanco em "Los abrazos rotos" - Almodóvar
(Fabiana)
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Em transformação - por Escher e Rubem Alves
"Escher colocou esses dois
mundos num desenho genial a que ele deu o nome Ar
e Água. (...) Está aqui representado, num simples desenho, o
estranho mundo que os místicos e artistas viram e que a psicanálise tenta
compreender. Nós mesmos: seres alados que voam no mundo luminoso, seres
subaquáticos que nadam num mundo misterioso...”
- Rubem Alves – trecho de “A Lagoa”
- Rubem Alves – trecho de “A Lagoa”
(Fabiana)
Sometimes
"Às vezes
as pessoas têm que fazer algo imperdoável só pra continuar vivendo."
Carl Jung
Filme: Um método Perigoso
(Fabiana Carvalho)
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Eso es...
- Eso es lo que yo necesito, un poquito de orientación...
Kika (Verónica Forqué)
Filme: Kika - Almodóvar
(Fabiana)
(Fabiana)
quinta-feira, 21 de março de 2013
Isso é vida?
Minha
cabeça pirou quando disseram que eu vivo uma vida de assustar. É
balada, sorrisos, bebidas, frases feitas e muito drama. Não discordo de
nada disso, mas isso assusta mesmo? Quantas pessoas possuem essa vida e
como é divertido viver e contar as nossas histórias. Não aceito o fato
de ter uma vida assustadora. Sou humana, trabalho e quero me divertir.
Quero amar, brincar, sorrir, beber, dançar,
cortar o pé e não sentir nada. Quero viver apenas. Fiquei confusa com a
quantidade de informação que eu jogo para os outros na inocência.
Fotos, frases, textos, filmes, músicas. Eu sou um poço de informação
acumulada que não consegue andar em fila indiana. Imagina só eu tentando
esconder minha vida? Impossível! Gosto de olhar e lembrar cada momento
da minha vidinha. Aí começam um recital sobre quem eu deveria ser.
Misteriosa, discreta, menos louca. Dizem que eu deveria me
expor menos, que ninguém gosta de uma menina falante, risonha e com o
livro da vida tão aberto. Poxa! Eu gosto e acho que todo mundo deveria
expor seu dia a dia ou os seus sentimentos quando der vontade. É lindo
poder ser você. Mas aí tem o trabalho, tem os romances, tem a família.
Todo mundo olhando sua vida passar e pensando: "Essa menina só pode ser
louca, não dá para acompanhar". Sei lá, acho tudo relativo quando
falamos sobre quem somos. Eu nunca quis ser a perfeitinha de ninguém. Eu
só quero alguém para não assustar quando eu encher meu peito de
sentimentos. Alguém que diga que ama a minha loucura e que eu não posso
controlar ela. Se eu sou assim "exposta" como um quadro, alguém um dia
vai comprar essa tela e ficar feliz sabendo que ser normal não é para
nós. Fiquei um pouco triste por assustar as pessoas, mas eu não faço por
querer. Sou só uma alma bagunceira, e isso não deveria assustar
ninguém. - Jana Escremin
(Fabiana Carvalho)
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Lua
Foto linda tirada pela minha amiga Thaís Mesquita, ontem, dia 2 de setembro, da janela do quarto dela.
Quem me conhece sabe que adoro passear por lá.
Frank Sinatra - Fly Me To The Moon
Regina Spektor - Small Town Moon
Toda Rê Bordosa
Movida pela empolgação em ler quadrinhos nos últimos meses, ao conversar com meu sogro, “ganhei emprestada” a edição de luxo: "Toda Rê Bordosa" (lançada há dois meses) que reuniu as tirinhas restauradas digitalmente a partir dos originais do autor Angeli.
Sempre envolvida com homens de caráter duvidoso e uma garrafa de vodca, Rê está quase sempre enfurnada em uma banheira e com seus óculos escuros. A garota é a personificação de uma ressaca homérica.
Talvez Angeli seja a versão cartunista de Bukowski. Rê Bordosa fez muito sucesso no fim dos anos 80. A personagem vive em ritmo de festa, só que ao estilo de Sexo, drogas e Rock'n roll.
As histórias da junkie porra-louca são um ótimo passatempo de domingo. Recomendo!
(Fabiana Carvalho)
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Contradições
A contradição desta autora me fascina:
"Submeto-me à vida e então descubro belas explicações para
meu ato.
(...)
A vivência excessiva desgasta a imaginação."
Henry & June de Anaïs Nin.
terça-feira, 15 de maio de 2012
"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que,
somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as
incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido
carinho, pensei que amar é fácil."
"Ser gente me cansa. Eu tenho raiva de sentir tanto amor. Há dias que
vivo de raiva de viver. (...) Vou dormir porque não estou suportando
este mundo hoje. Cheio de coisas inúteis. Só uma raiva, no entanto, é
bendita: a dos que precisam."
Beth Goulart na peça: Simplesmente eu,
Clarice Lispector.
(Fabiana Carvalho)
segunda-feira, 14 de maio de 2012
About some books
"The books that the world calls immoral are the books that show
the world its own shame". Oscar Wilde
(Fabiana Carvalho)
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Ah, Regina!
Regina Specktor lançará álbum, previsto para 29 de maio.
No "What We Saw From The Cheap Seats" há músicas que foram escritas há mais de dez anos.
Já estou me deliciando com uma música nova: Patron Saint. E, claro, a espera do CD. Que coisa antiga, né?! Mas quero o CD!
(Fabiana Carvalho)
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Normal!
E a vida, afinal, é meio
assim: normal, normal, normal... e, de repente,
acontece algo maravilhoso (ou ruim!). Desconfio destas “pessoas eternamente
felizes” que se alastram por aí. Então, me pergunto: “o que me vale mais, a
felicidade barata ou o sofrimento elevado?”.
(Aline
Espíndola)
quinta-feira, 29 de março de 2012
O Retrato de Dorian Gray
“Somos punidos pelo que negamos. Cada impulso que tentamos sufocar persevera em nosso íntimo e nos intoxica.”
“Adoro os prazeres mais simples – disse Lorde Henry – São os últimos refúgios dos seres complexos.”
“Este vive o poema que não consegue escrever, os outros escrevem o poema que não ousam realizar.”
“Eu nunca falo durante a música, ao menos durante a boa música. Se se ouve má música, é dever abafá-la com o rumor da conversa.”
“As mulheres ordinárias não despertam nossas imaginações. São limitadas à sua época. Nenhuma magia as transfigura. Conhecemos os seus corações como os seus chapéus. Adivinha-se tudo nelas, em nenhuma delas há mistério. Passam as manhãs no parque e tagarelam nos chás, à tarde. Trazem os seus sorrisos estereotipados e regulam as suas maneiras pela moda.”
O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
(Fabiana Carvalho)
quarta-feira, 21 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
A vida das musas

Lee Miller toma banho em banheira na casa de Adolf Hitler, em Munique.
(David E. Scherman/Time Life Pictures/Getty Images)
(David E. Scherman/Time Life Pictures/Getty Images)
Aproveitando a lembrança do Dia das Mulheres, comemorado ontem, 8 de março, resolvi destacar aqui, o livro “Vida das Musas” que conta, em pequenas biografias, sobre a vida de nove mulheres (Hester Thrale, Alice Lidell, Elizabeth Siddal, Lou Andréa-Salomé, Gala Dalí, Lee Miller, Charis Weston, Suzanne Farrell e Yoko Ono ) que inspiraram grandes artistas da época.
O livro questiona o que leva uma mulher à condição de musa inspiradora de gênios como Lewis Carrol, John Lennon, Sigmund Freud, Nietzsche, Rainer Maria Rilke, Man Ray, Salvador Dalí? A autora Francine Prose investiga as histórias destas mulheres, para responder à questão e elaborar um conceito de "musacidade". Todas têm em comum relações afetivas intensas, apaixonadas, explosivas.
Cada história mais fascinante e instigante do que a outra. Uma delas, a da americana Lee Miller (1907-1977), uma mulher irrequieta, por exemplo, encheu-me de encantamento e admiração. Nos anos 20, ela foi uma das primeiras modelos a aceitar fazer campanhas publicitárias de lingerie e, de maneira ainda mais ousada, de absorventes femininos.
Lee não se contentou em posar. Interessou-se pela prática da fotografia a tal ponto que, em 1929, viajou a Paris com o objetivo de conhecer e trabalhar com o fotógrafo Man Ray – um dos mais importantes artistas do surrealismo. Ela, literalmente, bateu à porta de Ray e se ofereceu como assistente. Conseguiu o emprego, virou pupila, modelo e amante do fotógrafo.
Nos anos 30, Lee passou algum tempo longe da fotografia, depois de se casar - não com Ray - e se mudar para o Egito. No começo dos anos 40, ela retomou seu contato com a Vogue e acabou por cobrir a 2ª Guerra para a edição inglesa da revista. Depois do fim da guerra Lee voltou à moda, tema sobre o qual publicou dezenas de reportagens e editoriais.
Uma das fotos icônicas da vida de Lee Miller a tem como modelo. A imagem foi feita no final da 2ª Guerra, pelo fotógrafo David Scherman, da Life. Trata-se de um dos banhos mais memoráveis da história: Lee Miller na banheira de Adolfo Hitler, na casa do ditador em Munique.
(Fabiana Carvalho)
segunda-feira, 5 de março de 2012
Pensamentos

"Sabe, um dos grandes problemas da nossa época é que somos governados por pessoas que se importam mais com os sentimentos do que com pensamentos e ideias.
Pensamentos e ideias. Isso me interessa.
Pergunte-me o que eu estou pensando.
O que você está pensando, Margaret?
Cuidado com seus pensamentos, pois eles se tornam palavras.
Cuidado com suas palavras, pois elas se tornam ações.
Cuidado com suas ações, pois elas se tornam hábitos.
Cuidado com seus hábitos, pois eles se tornam o seu caráter.
E cuidado com seu caráter, pois ele se torna o seu destino.
O que nós pensamos, nós nos tornamos. Meu pai sempre dizia isso."
Margaret Thatcher em "A Dama de Ferro".
(Fabiana Carvalho)
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Delta de Vênus

Ainda “no clima” da leitura do livro anterior, engatei em “Delta de Vênus”, da mesma autora, e que, na minha opinião, seguem linhas bem diferentes. A começar pelo primeiro capítulo, que trata de incesto, seguido de capítulos não menos chocantes, tratando de tabus, sem o menor pudor (lembrando que o livro foi escrito na década de 40) como: pedofilia, prostituição, voyerismo, orgia, sadismo, virgindade, hermafroditismo e por aí vai.
Uma leitura pesada, mas cheia de magia. A própria Anais, assim se descreve: “Eu era a cafetina de uma presunçosa casa de prostituição literária, de onde a vulgaridade estava excluída.” A parte que mais gostei foi da introdução que faz uma análise do sexo e de como ele pode ser explorado em todos os seus aspectos, tudo isso em uma carta, cheia de raiva, que Anais Nin envia ao “encomendador” de seus contos que queria “sexo sem poesia”:
“O sexo perde todo o seu poder e sua magia quando se torna explícito, mecânico, exagerado, quando se torna uma obsessão mecanizada. Fica enfadonho. Você nos ensinou mais do que qualquer outra pessoa que eu conheça como é errado não misturar sexo com emoção, fome, desejo, luxúria, caprichos, laços pessoais, relações mais profundas que modificam sua cor, seu gosto, seu ritmo e sua intensidade. Você não sabe o que está perdendo com seu exame microscópico da atividade sexual a ponto de excluir aspectos que são o combustível que lhe ateiam fogo. Intelectual, imaginativo, romântico, emocional.”
“(...) O sexo não floresce na monotonia. Sem sentimento, invenções, variações de humor, nada de surpresas na cama. O sexo deve ser misturado com lágrimas, risadas, palavras, promessas, cenas, ciúme, inveja, todos os condimentos do medo, viagens ao exterior, novos rostos, romances, histórias, sonhos, fantasias, música, dança, ópio, vinho (...)”
“Quanta amplitude, quantas mudanças de idade, quantas variações de maturidade e inocência, perversidade e arte.”
"Somente o pulsar unido do sexo e do coração pode criar o êxtase.”
Sem mais.
(Fabiana Carvalho)
Uma leitura pesada, mas cheia de magia. A própria Anais, assim se descreve: “Eu era a cafetina de uma presunçosa casa de prostituição literária, de onde a vulgaridade estava excluída.” A parte que mais gostei foi da introdução que faz uma análise do sexo e de como ele pode ser explorado em todos os seus aspectos, tudo isso em uma carta, cheia de raiva, que Anais Nin envia ao “encomendador” de seus contos que queria “sexo sem poesia”:
“O sexo perde todo o seu poder e sua magia quando se torna explícito, mecânico, exagerado, quando se torna uma obsessão mecanizada. Fica enfadonho. Você nos ensinou mais do que qualquer outra pessoa que eu conheça como é errado não misturar sexo com emoção, fome, desejo, luxúria, caprichos, laços pessoais, relações mais profundas que modificam sua cor, seu gosto, seu ritmo e sua intensidade. Você não sabe o que está perdendo com seu exame microscópico da atividade sexual a ponto de excluir aspectos que são o combustível que lhe ateiam fogo. Intelectual, imaginativo, romântico, emocional.”
“(...) O sexo não floresce na monotonia. Sem sentimento, invenções, variações de humor, nada de surpresas na cama. O sexo deve ser misturado com lágrimas, risadas, palavras, promessas, cenas, ciúme, inveja, todos os condimentos do medo, viagens ao exterior, novos rostos, romances, histórias, sonhos, fantasias, música, dança, ópio, vinho (...)”
“Quanta amplitude, quantas mudanças de idade, quantas variações de maturidade e inocência, perversidade e arte.”
"Somente o pulsar unido do sexo e do coração pode criar o êxtase.”
Sem mais.
(Fabiana Carvalho)
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