quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Vote conscientemente!



“A culpa é do hipócrita que joga a pedra e esconde a mão”


http://www.youtube.com/watch?v=3fwmU3XUslY



(Aline Espíndola)


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Som de pub



Apesar da mudança estrutural, não tem jeito: amo o Gates e o som supereclético que vai desde underground, pop, folk, rock, latino até house... Impossível não dançar.

Coloquei algumas músicas aqui que só tocam lá! That's why I like sooo much! ; )

Squeez Up - La Isla Bonita


Blu Cantrell Ft. Sean Paul - Breathe


Orishas - Represent Cuba

Black Eyed Peas - Alive


La Roux - Bulletproof


Naughty By Nature - Hip Hop Hooray

Eminem - The Real Slim Shady

Dj AK feat.Daz Dillinger & Pass Pass - That's What I Luv

DMX ft. Swizz Beatz-Get it on the Floor



(Fabiana Carvalho)

Receita de Vida


Pegue um coração cheio de alegria
E toda a magia de uma tarde em Itapuã.
Ponha compreensão no seu dia-dia,
E o ruim de hoje deixe pra fazer amanhã.

Ganhe pra viver, viva com carinho
E de preferência, sem ter contas a pagar.
Olhe pra você, não pro seu vizinho,
Que o tempo passa, não vai nunca te esperar.

Tá bom, mas é bom não esquecer
Que a vida não livra a de ninguém.
Nosso futuro ninguém vê,
E o presente é o que se tem.

O amor e a paixão entram nesse jogo,
A paixão é fogo, muito fácil de apagar.
O verdadeiro amor cresce diferente,
Cotidianamente a gente tem que cultivar.

A vida não é sempre o que se espera,
Pobre de quem não se considera um aprendiz.
Cada um é um, tudo vale nada,
Se até o fim da estrada não se chega a ser feliz.


Toquinho


(Aline Espíndola)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ausência...



há algo mais presente?

"Haja hoje pra tanto ontem".

Leminski


(Aline Espíndola)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A metonímia do ser


Recebi um e-mail de uma amiga, Vanessa, em que ela colocou alguns trechos do livro Intimidade, do Osho:

"(...) O ser tem dois lados, o interior e o exterior. O interior não pode ser público.... Isso acontece às pessoas que levam uma vida pública, perdem completamente o seu interior, eles não sabem quem são, a menos que o público fale sobre eles. Eles dependem da opinião dos outros, não têm o sentimento do próprio ser. Uma das mais famosas atrizes, Marilyn Monroe, cometeu suicídio, e os psicanalistas têm meditado sobre os motivos para isso. Ela era uma das mulheres mais lindas que já existiram, uma das mais bem-sucedidas. Até mesmo o presidente dos Estados Unidos, Kennedy, estava apaixonado por ela, e milhões de pessoas a amavam. Não se pode pensar no que mais se possa ter. Ela tinha tudo. Mas ela era pública e sabia disso. Até mesmo na alcova, quando o presidente Kennedy a visitava, ela costumava chamá-lo de "Sr. Presidente" - como se estivesse tendo relações não com um homem, mas com uma instituição. Ela era uma instituição. Pouco a pouco, ela tomou consciência de que não tinha nada de privado. Eu acho que ela cometeu suicídio porque essa era a única coisa que poderia ter feito em particular. Tudo era público, essa foi a única coisa que sobrou para fazer por conta própria, sozinha, algo absolutamente íntimo e secreto. As personagens públicas são sempre atraídas para o suicídio porque apenas por meio do suicídio elas podem ter um vislumbre de quem são”.

Mesmo não sendo estrela, longe de ter a estonteante beleza da Marylin, acho que entendo um pouco o que sentia. Se para nós, meros mortais, é tão difícil aceitar a opinião alheia sobre parte de nós, que insiste em cegar a visão de conjunto, imaginem só para um ser público. Marylin esbanjava energia, glamour, sexualidade, mas sempre que podia, tentava falar dos seus verdadeiros sentimentos e de sua angústia. O que ela acabou tendo que aprender para sustentar o seu sucesso, era que essas opiniões não importavam ao mundo. Mas o que ela esqueceu de aprender, na minha opinião, foi de reconhecer para si mesma a validade dos outros atributos que tinha.

Ao amadurecer, vamos percebendo o quanto é importante sabermos de nós mesmos, porque, como demonstrado no texto de Osho, o que a gente acaba acreditando é no que os outros dizem. E, se deixarmos assim, a “parte” do "todo" acaba por camuflar o que temos de mais importante e, talvez, mais verdadeiro.

Faz parte da evolução e da valorização do indivíduo a busca pelo autorreconhecimento, sem a transferência total desta responsabilidade.

(Fabiana Carvalho)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Conhecimento é irresistível


HAHA! Vi esta propaganda em uma revista e
achei bem legal, resolvi compartilhar.

(Fabiana Carvalho)

im(Perfeitos)

Confiança - o senhor sabe - não se tira das coisas feitas ou perfeitas: ela rodeia é o quente da pessoa.
João Guimarães Rosa



Não sei falar
da natureza
sem lembrar
do ser humano
Não sei falar da certeza
sem lembrar
que existe engano.

Anna Duarte


Eu tenho no pensamento
uma vicissitude irritante
eu vou com certeza
e retorno errante

Ana Elisa Ribeiro


Tenho muitas faces,
espelho côncavo de mim:
facilidade em me transcrever em não,
felicidade em me transmutar em sim.

Mônica Buarque


(Aline Espíndola)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Aos filhos de Áries


Gente, eu estava segurando a letra desta música do Oswaldo Montenegro para postar somente no mês de abril. Mas como boa ariana, ansiosa e impulsiva que sou, não me contive e resolvi postar logo. Sinceramente, não gostei da música, achei chatinha. Agora, quanto à letra, não preciso nem falar, né?

Aos Filhos de Áries

Áries, o primeiro signo, do carneiro apaixonado
Tem em Marte seu designo e no fogo seu reinado
Nas estrelas seu delírio, seu amor enciumado
Nos limites, seu martírio, seu mistério revelado

Louco signo das correntes e emoções arrebatadas
Ariana dos repentes e explosões descontroladas
Ariana, como o fogo, nunca será dominada
Decisiva como o jogo, é a primeira namorada

Signo da sinceridade, da vermelha cor do dia
Signo da velocidade, da impulsão e eu nem sabia
Que era tanta madrugada a derramar no coração
Como a rosa serenada se transforma e pinga ao chão

(Fabiana Carvalho)

Um outro olhar


Trecho do livro Eu sou Alice quando ela recebe a foto acima:


"Que parte secreta minha teria ele capturado desta vez? A parte triste, perdida, de mim: a parte que pedia socorro."


P.S.: Este trecho me chamou atenção porque, em uma época de tanta exposição, já não consigo ver ou sentir diferença no que é divulgado. Em tempos de orkut, facebook, blogs e flirck, ando me questionando se ainda há pessoas capazes, ou mesmo dispostas a captar sinais e expressões verdadeiras que não passem de sorrisos posados.

(Fabiana Carvalho)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Entre e fique à vontade!


Quando você chegar, abra a porta e entre, por favor. Você já é de casa e sabe onde tudo encontrar. Não quero saber o que aconteceu, o porquê do sumiço e da demora. Mas, se quiser, podemos conversar amanhã, logo cedo. Está com fome? Na geladeira tem água e pizza, não sei cozinhar. Mas, fique à vontade, a casa é sua.


(Aline Espíndola)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O mais é nada!


... procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.

Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.

Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.

Se achar que precisa voltar, volte!

Se perceber que precisa seguir, siga!

Se estiver tudo errado, comece novamente.

Se estiver tudo certo, continue...

"Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais é nada".


Fernando Pessoa


(Aline Espíndola)



quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Cinema ao ar livre

O tal do “Outdoor Cinema” já faz parte das programações semanais lá fora. Já pensou num “Cinema ao Ar Livre”, na orla, com uma big tela de frente pro lago? Ou, talvez, um cenário urbano. Poderia ser colocado um telão onde se fazem shows na Esplanada, reservando-se ao menos um dia na semana, talvez, domingo, para divulgação de filmes clássicos ou até mesmo lançamentos para o público da capital.

Só sei que Brasília tem um excelente clima e espaço suficiente para que tal projeto ande. Um pouquinho de vontade política já resolveria. Os novos candidatos poderiam acatar a ideia. Eu adoraria ver pessoas, sob o lindo céu da nossa cidade, assistir a um bom filme ao ar livre e comer "pipoca e brigadeiro de panela" em uma confortável espreguiçadeira. Fica a dica!

(Fabiana Carvalho)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Até mais tarde!


...não sei se preguiçoso ou se covarde

Debaixo do meu cobertor de lã
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã.


“Chico”


(Aline Espíndola)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Escravizando-me!


Ando errando, "gerundiando" mesmo. Errando até os diagnósticos. E nisto eu era boa, até quando me doía a percepção. Decerto, só a incerteza. Mas, após ler muito, algo me chamou a atenção: o homem é dono do que cala e escravo do que fala (Freud). A escravidão é a condição humana. Estamos sedentos por liberdade.

(Aline Espíndola)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Omissão, às vezes, também é ação. Cuidado!

Ontem eu assisti a um filme que recomendo: “Hitler – A ascensão do mal”. Gostei porque foi uma forma bem interessante de ver a história e aprender ou reaprender política de uma maneira mais atrativa e sem dormir. Além da história, outra coisa que me chamou muita atenção, foi a paixão que o líder nazista cultivava pela sobrinha. O modelo de “relacionamento” que tinha com ela foi comparado ao do cachorro que ele teve, e que prendia e batia muito quando não o obedecia. Sua fúria com a indiferença e humilhação do mundo eram “descontados” nesse cachorro. Parece que com a sua paixão não fora tão diferente. O filme revela uma surpresa neste aspecto.


A fome que passou, a humilhação e o desdém transformaram o “Fürher” em um líder capaz de influenciar todo um país e provocar todas as mortes injustas que provocou. Criou uma ideologia e com sangue nos olhos, força nos gestos e firmeza no tom de voz, foi capaz de arrastar milhões a lutarem com ele por sua crença. Uma Alemanha com uma autoestima fraca, por conta da guerra, se deixou levar por um sanguinário que tinha grande poder de persuasão e fanatismo indiscutíveis. Será que este modelo se aplica à realidade hoje? Às vezes, me sinto alienada. Calo-me quando deveria falar. Vejo pessoas falando um monte de abobrinhas e arrastando “seguidores”. E muitas vezes, lá vou eu no bonde da ignorância consentida. E isso acontece em diversos setores da vida social. Parece que a “estratégia de persuasão” de Hitler vem sendo copiada continuamente por líderes de empresas, religiosos, políticos e por aí vai. É totalmente perceptível como pessoas alienadas e até as "muito bem informadas" são carentes de liderança. E me incluo aqui. Assim, vamos dando espaço aos "neo-Hitlers" que vão provocando graves consequências sem que ninguém perceba de fato.


Tudo no filme é bem interessante de se prestar atenção. A concepção da “suástica”, a cor da bandeira, tudo minuciosamente escolhido por Hitler para conquistar novos aliados. As pessoas precisavam acreditar em algo para dar sentido ao nacionalismo alemão (lembrando que Hitler era austríaco). Ali conseguimos entender bem a força da comunicação e como ela pode ser trabalhada, tanto para o bem como para o mal. O filme me deixou uma grande lição:

Para que o mal floresça é apenas necessário que os homens de bem nada façam (Edmund Burke).


(Fabiana Carvalho)



Apesar de.


E amar não é "porque".

E sim "apesar de".


(Aline Espíndola)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O que há de bom nesta vida?


Não curto muito este tipo de música, mas gosto da gravação que o Eminem fez com a Rihanna, gosto da batida. Mas, quando vi a tradução, confesso que fiquei intrigada. Uma mulher que apanhou há pouco do ex-namorado e chocou o mundo ao mostrar as marcas dessa violência, hoje canta o seguinte: você vai ficar aí e me ver queimar, mas está tudo bem, porque eu gosto da forma como isso dói... mas, tudo bem, porque eu amo o jeito que você mente. Bom, eu sei que se trata “apenas” de uma música, mas até aonde a "arte" nos influencia direta ou indiretamente? Sei lá, sou romântica e gosto de como a arte revira as minhas ideias, os meus sentimentos. Amo, por exemplo, isto: me diz o que é o sufoco que eu mostro alguém a fim de te acompanhar (...). E só de te ver, eu penso em trocar a minha TV, num jeito de te levar a qualquer lugar que você queira (Último Romance, de Los Hermanos). Todo esse romantismo pode até não fazer parte de nós ou da nossa vida, mas deveria, eu creio, ser uma pretensão. O que há de bom nesta vida deveria, sim, ser uma pretensão.


Pra curtir: http://www.youtube.com/watch?v=yxdC-QL7e3I&feature=related


(Aline Espíndola)