quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Some of Wahrol


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Lua


Foto linda tirada pela minha amiga Thaís Mesquita, ontem, dia 2 de setembro, da janela do quarto dela.

Quem me conhece sabe que adoro passear por lá.

Frank Sinatra - Fly Me To The Moon 
Regina Spektor - Small Town Moon
Gino Paoli - Senza fine 
Billie Holiday - Blue Moon

(Fabiana Carvalho)

Toda Rê Bordosa



Movida pela empolgação em ler quadrinhos nos últimos meses, ao conversar com meu sogro, “ganhei emprestada” a edição de luxo: "Toda Rê Bordosa" (lançada há dois meses) que reuniu as tirinhas restauradas digitalmente a partir dos originais do autor Angeli.

Sempre envolvida com homens de caráter duvidoso e uma garrafa de vodca, Rê está quase sempre enfurnada em uma banheira e com seus óculos escuros. A garota é a personificação de uma ressaca homérica.

Talvez Angeli seja a versão cartunista de Bukowski. Rê Bordosa fez muito sucesso no fim dos anos 80. A personagem vive em ritmo de festa, só que ao estilo de Sexo, drogas e Rock'n roll. 

As histórias da junkie porra-louca são um ótimo passatempo de domingo. Recomendo!



(Fabiana Carvalho)

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Woody


(Fabiana Carvalho)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

"Para sobreviver, seria preciso que ela fosse mais cínica ou, pelo menos, mais próxima da realidade. Em vez disso, ela era uma poeta na esquina,
tentando recitar seus versos a uma multidão que lhe arrancava as roupas"
(Arthur Miller)

(Fabiana Carvalho)

Johnny

(Fabiana Carvalho)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Fotos que falam por mim






(Fotos tiradas do face da minha "mais nova amiga de infância", Lizzy)

(Fabiana Carvalho)

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Contradições



A contradição desta autora me fascina:


"Submeto-me à vida e então descubro belas explicações para meu ato.

 (...)

A vivência excessiva desgasta a imaginação."

Henry & June de Anaïs Nin.

terça-feira, 15 de maio de 2012


"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil."

"Ser gente me cansa. Eu tenho raiva de sentir tanto amor. Há dias que vivo de raiva de viver. (...) Vou dormir porque não estou suportando este mundo hoje. Cheio de coisas inúteis. Só uma raiva, no entanto, é bendita: a dos que precisam."

 Beth Goulart na peça: Simplesmente eu, Clarice Lispector.

(Fabiana Carvalho)

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Minha "drama queen" favorita


(Fabiana Carvalho)

About some books


"The books that the world calls immoral are the books that show 
the world its own shame". Oscar Wilde

(Fabiana Carvalho)

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Ah, Regina!



Regina Specktor lançará álbum, previsto para 29 de maio.
No "What We Saw From The Cheap Seats" há músicas que foram escritas há mais de dez anos.


Já estou me deliciando com uma música nova:
Patron Saint. E, claro, a espera do CD. Que coisa antiga, né?! Mas quero o CD!

(Fabiana Carvalho)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Normal!




E a vida, afinal, é meio assim: normal, normal, normal... e, de repente, acontece algo maravilhoso (ou ruim!). Desconfio destas “pessoas eternamente felizes” que se alastram por aí. Então, me pergunto: “o que me vale mais, a felicidade barata ou o sofrimento elevado?”.


(Aline Espíndola)

quinta-feira, 29 de março de 2012

O Retrato de Dorian Gray



“Somos punidos pelo que negamos. Cada impulso que tentamos sufocar persevera em nosso íntimo e nos intoxica.”

“Adoro os prazeres mais simples – disse Lorde Henry – São os últimos refúgios dos seres complexos.”

“Este vive o poema que não consegue escrever, os outros escrevem o poema que não ousam realizar.”

 “Eu nunca falo durante a música, ao menos durante a boa música. Se se ouve má música, é dever abafá-la com o rumor da conversa.”

“As mulheres ordinárias não despertam nossas imaginações. São limitadas à sua época. Nenhuma magia as transfigura. Conhecemos os seus corações como os seus chapéus. Adivinha-se tudo nelas, em nenhuma delas há mistério. Passam as manhãs no parque e tagarelam nos chás, à tarde. Trazem os seus sorrisos estereotipados e regulam as suas maneiras pela moda.”

O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde

(Fabiana Carvalho)

quarta-feira, 21 de março de 2012


"É no prazer do desespero que acontecem os prazeres mais intensos, especialmente quando você já percebe muito fortemente que a sua situação não tem saída." 

Notas do subsolo - Dostoiévski


(Fabiana Carvalho)

sexta-feira, 9 de março de 2012

A vida das musas


Lee Miller toma banho em banheira na casa de Adolf Hitler, em Munique.
(David E. Scherman/Time Life Pictures/Getty Images)


Aproveitando a lembrança do Dia das Mulheres, comemorado ontem, 8 de março, resolvi destacar aqui, o livro “Vida das Musas” que conta, em pequenas biografias, sobre a vida de nove mulheres (Hester Thrale, Alice Lidell, Elizabeth Siddal, Lou Andréa-Salomé, Gala Dalí, Lee Miller, Charis Weston, Suzanne Farrell e Yoko Ono ) que inspiraram grandes artistas da época.

O livro questiona o que leva uma mulher à condição de musa inspiradora de gênios como Lewis Carrol, John Lennon, Sigmund Freud, Nietzsche, Rainer Maria Rilke, Man Ray, Salvador Dalí? A autora Francine Prose investiga as histórias destas mulheres, para responder à questão e elaborar um conceito de "musacidade". Todas têm em comum relações afetivas intensas, apaixonadas, explosivas.

Cada história mais fascinante e instigante do que a outra. Uma delas, a da americana Lee Miller (1907-1977), uma mulher irrequieta, por exemplo, encheu-me de encantamento e admiração. Nos anos 20, ela foi uma das primeiras modelos a aceitar fazer campanhas publicitárias de lingerie e, de maneira ainda mais ousada, de absorventes femininos.

Lee não se contentou em posar. Interessou-se pela prática da fotografia a tal ponto que, em 1929, viajou a Paris com o objetivo de conhecer e trabalhar com o fotógrafo Man Ray – um dos mais importantes artistas do surrealismo. Ela, literalmente, bateu à porta de Ray e se ofereceu como assistente. Conseguiu o emprego, virou pupila, modelo e amante do fotógrafo.

Nos anos 30, Lee passou algum tempo longe da fotografia, depois de se casar - não com Ray - e se mudar para o Egito. No começo dos anos 40, ela retomou seu contato com a Vogue e acabou por cobrir a 2ª Guerra para a edição inglesa da revista. Depois do fim da guerra Lee voltou à moda, tema sobre o qual publicou dezenas de reportagens e editoriais.

Uma das fotos icônicas da vida de Lee Miller a tem como modelo. A imagem foi feita no final da 2ª Guerra, pelo fotógrafo David Scherman, da Life. Trata-se de um dos banhos mais memoráveis da história: Lee Miller na banheira de Adolfo Hitler, na casa do ditador em Munique.

(Fabiana Carvalho)

segunda-feira, 5 de março de 2012

Pensamentos


"Sabe, um dos grandes problemas da nossa época é que somos governados por pessoas que se importam mais com os sentimentos do que com pensamentos e ideias.

Pensamentos e ideias. Isso me interessa.

Pergunte-me o que eu estou pensando.

O que você está pensando, Margaret?

Cuidado com seus pensamentos, pois eles se tornam palavras.

Cuidado com suas palavras, pois elas se tornam ações.

Cuidado com suas ações, pois elas se tornam hábitos.

Cuidado com seus hábitos, pois eles se tornam o seu caráter.

E cuidado com seu caráter, pois ele se torna o seu destino.

O que nós pensamos, nós nos tornamos. Meu pai sempre dizia isso."


Margaret Thatcher em "A Dama de Ferro".

(Fabiana Carvalho)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Delta de Vênus


Ainda “no clima” da leitura do livro anterior, engatei em “Delta de Vênus”, da mesma autora, e que, na minha opinião, seguem linhas bem diferentes. A começar pelo primeiro capítulo, que trata de incesto, seguido de capítulos não menos chocantes, tratando de tabus, sem o menor pudor (lembrando que o livro foi escrito na década de 40) como: pedofilia, prostituição, voyerismo, orgia, sadismo, virgindade, hermafroditismo e por aí vai.

Uma leitura pesada, mas cheia de magia.
A própria Anais, assim se descreve: “Eu era a cafetina de uma presunçosa casa de prostituição literária, de onde a vulgaridade estava excluída.” A parte que mais gostei foi da introdução que faz uma análise do sexo e de como ele pode ser explorado em todos os seus aspectos, tudo isso em uma carta, cheia de raiva, que Anais Nin envia ao “encomendador” de seus contos que queria “sexo sem poesia”:

“O sexo perde todo o seu poder e sua magia quando se torna explícito, mecânico, exagerado, quando se torna uma obsessão mecanizada. Fica enfadonho. Você nos ensinou mais do que qualquer outra pessoa que eu conheça como é errado não misturar sexo com emoção, fome, desejo, luxúria, caprichos, laços pessoais, relações mais profundas que modificam sua cor, seu gosto, seu ritmo e sua intensidade. Você não sabe o que está perdendo com seu exame microscópico da atividade sexual a ponto de excluir aspectos que são o combustível que lhe ateiam fogo. Intelectual, imaginativo, romântico, emocional.”

“(...) O sexo não floresce na monotonia. Sem sentimento, invenções, variações de humor, nada de surpresas na cama. O sexo deve ser misturado com lágrimas, risadas, palavras, promessas, cenas, ciúme, inveja, todos os condimentos do medo, viagens ao exterior, novos rostos, romances, histórias, sonhos, fantasias, música, dança, ópio, vinho (...)”

“Quanta amplitude, quantas mudanças de idade, quantas variações de maturidade e inocência, perversidade e arte.”

"Somente o pulsar unido do sexo e do coração pode criar o êxtase.”

Sem mais.

(Fabiana Carvalho)



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Anaïs Nin




Anaïs Nin foi uma escritora francesa que polemizou sua época ao escrever suas obras permeadas de erotismo e ao abordar tabus em torno da sexualidade feminina. Ela nasceu na França em 1903, viveu durante anos em Nova York, retornando à Europa na década de 30. Foi discípula das descobertas psicanalíticas, e precursora do feminismo e da revolução sexual.

“Eu escolho um homem
que não duvide de minha coragem
que não me acredite inocente
que tenha a coragem
de me tratar como uma mulher.”


“Subtraia a superintensidade, o chiado das idéias, e você tem uma mulher que ama a perfeição.”


“Estou tão sedenta do maravilhoso que só o maravilhoso tem poder sobre mim. Qualquer coisa que não pode se transformar em algo maravilhoso, eu deixo ir.”

“Me nego a viver em um mundo ordinário como uma mulher ordinária. A estabelecer relações ordinárias. Necessito o êxtase. Não me adaptarei ao mundo. Me adapto a mim mesma.”

Anaïs Nin



Ainda não li os outros livros desta escritora surpreendentemente à frente de seu tempo, mas indico o que acabo de ler: “Uma espiã na casa do amor”. Sabina é a protagonista deste romance, uma mulher dividida entre os arroubos da realização artística, as suas fantasias sexuais, e as restrições e exigências sociais.

Ao mesmo tempo em que faz descobertas de ordem sexual e sentimental, ela experimenta até que ponto é possível libertar-se sem ter que enfrentar sérias conseqüências.


Trechos do livro:
“Mas então ela sempre preferira a noite ao dia. O luar caía diretamente sobre sua cama no verão. Ela ficava deitada nua ao luar, durante horas, antes de cair no sono, perguntando-se o que seus raios iriam fazer-lhe à pele, ao cabelo, aos olhos e, depois, mais profundamente, aos sentimentos.
(...)
Isso acentuava-lhe o amor ao mistério. Ela meditava sobre este planeta, que mantinha metade de si no escuro. Sentia-se ligada a ele porque era o planeta dos amantes. A atração que sentia por ele, o desejo de banhar-se em seus raios explicavam sua repulsa a ter um lar, marido e filhos. Começou a imaginar que conhecia a vida que tinha lugar na lua. Sem lar, sem filhos, com amantes livres, nem mesmo ligados um ao outro.”


“As carícias da noite anterior haviam sido intensamente maravilhosas, como todas as chamas multicolores de um engenhoso fogo de artifício, irrupções de sóis e néons explodindo no interior do corpo, velozes cometas dirigidos a todos os centros de prazer, estrelas cadentes de profundas alegrias..."

(Fabiana Carvalho)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Como não se apaixonar?


Como não se interessar pela história de uma mulher que seduziu homens contemporâneos como Rilke, Nietzsche, Paul Rée, Tausk... Não deixando nem Freud de fora, que não escapou de seus encantos apelidando sua discípula de “raio de sol”.

Lou Andreas-Salomé foi uma mulher irreverente e fascinante que viveu entre 1861 e 1937 com uma intensidade infinita. A própria vida de Lou daria um romance. Autora de vários ensaios, poesias e peças de teatro, tinha uma enorme capacidade intelectual que a levou a ousar ser diferente numa época em que muito pouco era permitido às mulheres.

“O sol se levantava quando Lou entrava numa sala" disse a escritora Helena Klinkberg. Era um ser luminoso, transparente e lúcido, um ser humano para quem a felicidade é condição natural e destino do homem: "dentro da felicidade eu estou em casa", afirmou Lou. E ainda: "A única perfeição é a alegria". Essa paixão pela vida, ela a transmitia aos outros, fazendo com que as pessoas ao seu contato desenvolvessem e dessem o melhor delas próprias.

Triângulos amorosos, um casamento de fachada e uma imaginação ilimitada levaram esta mulher a viver fora do seu tempo e a não rejeitar nenhum aspecto de sua apaixonada vida. Copiou dos homens o modo de vida, mas não foi uma mulher masculina. Exigiu a liberdade de mudar, evoluir, crescer. Afirmou sua integridade contra o sentimentalismo e as definições hipócritas da fidelidade e do dever. Ela é excepcional na história de sua época. Não foi uma feminista, de modo algum, mas lutou contra o seu lado feminino para manter a integridade como indivíduo.

Uma mulher que viveu fora do seu tempo e que não rejeitou nenhum aspecto da sua apaixonada vida.

“Ouse, ouse... ouse tudo! Não tenha necessidade de nada! Não tente adequar sua vida a modelos, nem queira você mesmo ser um modelo para ninguém. Acredite: a vida lhe dará poucos presentes. Se você quer uma vida, aprenda... a roubá-la! Ouse, ouse tudo! Seja na vida o que você é, aconteça o que acontecer. Não defenda nenhum princípio, mas algo de bem mais maravilhoso: algo que está em nós e que queima como o fogo da vida!”

"Assim, para quem ama, o amor, por muito tempo e pela vida afora, é solidão, isolamento, cada vez mais intenso e profundo. O amor, antes de tudo, não é o que se chama entregar-se, confundir-se, unir-se a outra pessoa. (...) O amor é uma ocasião sublime para o indivíduo amadurecer, tornar-se algo por si mesmo, tornar-se um mundo para si, por causa de um outro ser: é uma grande e ilimitada exigência que se lhe faz, uma escolha e um chamado para longe."

Lou Andreas Salomé

“Tapa-me os olhos: ainda posso ver-te
Tapa-me os ouvidos: ainda posso ouvir-te
E mesmo sem pés posso ir para ti
E mesmo sem boca posso invocar-te.
Arranca-me os braços: ainda posso apertar-te
Com meu coração como com a minha mão
Arranca-me o coração: e meu cérebro palpitará
e mesmo se me puseres fogo ao cérebro
Ainda ei de levar-te em meu sangue.”

Escreveu Rilke inspirado em Lou.

(Fabiana Carvalho)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

At last...



Perdemos hoje um grande nome do jazz, soul e blues: Etta James.


It hurts me so much

I just wanna make love to you


(Fabiana Carvalho)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sobre sexualidades sonoras...


Odeio micaretas!
Aliás, nem tenho idade.
E energia pra isso.
E outra coisa.
Aquela beijação.
É de péssimo gosto.
E há uma contradição curiosa.
Garotas de programa.
Permitem tudo.
Menos beijo na boca.
Algo que deveria.
Ser considerado muito íntimo.
a moçada classe média.
Embarca fundo.
Naquela beijação olímpica.
Sem nenhum afeto.
Por isso, digo.
A sexualidade do Rock and Roll.
É muito mais madura!
Foco e intensividade a dois!

(Blog: http://observacaoligeira.blogspot.com/)


domingo, 15 de janeiro de 2012

A vida e o sorvete

"A vida é como um sorvete de casquinha,
você precisa aprender a equilibrá-la."
Charlie Brown / Snoopy

Foto da Mariana, filha fofa da minha amiga e afilhada Luciane Soares.

(Fabiana Carvalho)

sábado, 14 de janeiro de 2012

Perto do coração selvagem


"Não ter nascido bicho parece ser uma de minhas secretas nostalgias." CL

(Fabiana Carvalho)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Só hoje


"Eu não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada."
Clarice Lispector

(Fabiana Carvalho)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Além disto e daquilo...



”Nem todo tipo de beleza inspira o amor; existe um tipo que só agrada à vista, mas não cativa as emoções.”
Miguel de Cervantes

(Fabiana Carvalho)