"[…] Era um desses sorrisos raros que têm em si algo de segurança eterna, um desses sorrisos com que a gente talvez depare quatro ou cinco vezes na vida. Um sorriso que, por um momento, encarava - ou parecia encarar - todo o mundo eterno, e que depois se concentrava na gente com irresistível expressão de parcialidade a nosso favor. Um sorriso que compreendia a gente até o ponto em que a gente queria ser compreendido, que acreditava na gente como a gente gostaria de acreditar, assegurando-nos que tinha exatamente a impressão que a gente, na melhor das hipóteses, esperava causar."
O Grande Gatsby de Scott Fitzgerald
(Fabiana Carvalho)
O Grande Gatsby de Scott Fitzgerald
(Fabiana Carvalho)
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