“A culpa é do hipócrita que joga a pedra e esconde a mão”
http://www.youtube.com/watch?v=3fwmU3XUslY
(Aline Espíndola)
“A culpa é do hipócrita que joga a pedra e esconde a mão”
http://www.youtube.com/watch?v=3fwmU3XUslY
(Aline Espíndola)
Apesar da mudança estrutural, não tem jeito: amo o Gates e o som supereclético que vai desde underground, pop, folk, rock, latino até house... Impossível não dançar.
Coloquei algumas músicas aqui que só tocam lá! That's why I like sooo much! ; )
Blu Cantrell Ft. Sean Paul - Breathe
Naughty By Nature - Hip Hop Hooray
Dj AK feat.Daz Dillinger & Pass Pass - That's What I Luv
DMX ft. Swizz Beatz-Get it on the Floor
(Fabiana Carvalho)
Pegue um coração cheio de alegria
E toda a magia de uma tarde em Itapuã.
Ponha compreensão no seu dia-dia,
E o ruim de hoje deixe pra fazer amanhã.
Ganhe pra viver, viva com carinho
E de preferência, sem ter contas a pagar.
Olhe pra você, não pro seu vizinho,
Que o tempo passa, não vai nunca te esperar.
Tá bom, mas é bom não esquecer
Que a vida não livra a de ninguém.
Nosso futuro ninguém vê,
E o presente é o que se tem.
O amor e a paixão entram nesse jogo,
A paixão é fogo, muito fácil de apagar.
O verdadeiro amor cresce diferente,
Cotidianamente a gente tem que cultivar.
A vida não é sempre o que se espera,
Pobre de quem não se considera um aprendiz.
Cada um é um, tudo vale nada,
Se até o fim da estrada não se chega a ser feliz.
Toquinho
(Aline Espíndola)
Recebi um e-mail de uma amiga, Vanessa, em que ela colocou alguns trechos do livro Intimidade, do Osho:
"(...) O ser tem dois lados, o interior e o exterior. O interior não pode ser público.... Isso acontece às pessoas que levam uma vida pública, perdem completamente o seu interior, eles não sabem quem são, a menos que o público fale sobre eles. Eles dependem da opinião dos outros, não têm o sentimento do próprio ser. Uma das mais famosas atrizes, Marilyn Monroe, cometeu suicídio, e os psicanalistas têm meditado sobre os motivos para isso. Ela era uma das mulheres mais lindas que já existiram, uma das mais bem-sucedidas. Até mesmo o presidente dos Estados Unidos, Kennedy, estava apaixonado por ela, e milhões de pessoas a amavam. Não se pode pensar no que mais se possa ter. Ela tinha tudo. Mas ela era pública e sabia disso. Até mesmo na alcova, quando o presidente Kennedy a visitava, ela costumava chamá-lo de "Sr. Presidente" - como se estivesse tendo relações não com um homem, mas com uma instituição. Ela era uma instituição. Pouco a pouco, ela tomou consciência de que não tinha nada de privado. Eu acho que ela cometeu suicídio porque essa era a única coisa que poderia ter feito em particular. Tudo era público, essa foi a única coisa que sobrou para fazer por conta própria, sozinha, algo absolutamente íntimo e secreto. As personagens públicas são sempre atraídas para o suicídio porque apenas por meio do suicídio elas podem ter um vislumbre de quem são”.
Mesmo não sendo estrela, longe de ter a estonteante beleza da Marylin, acho que entendo um pouco o que sentia. Se para nós, meros mortais, é tão difícil aceitar a opinião alheia sobre parte de nós, que insiste em cegar a visão de conjunto, imaginem só para um ser público. Marylin esbanjava energia, glamour, sexualidade, mas sempre que podia, tentava falar dos seus verdadeiros sentimentos e de sua angústia. O que ela acabou tendo que aprender para sustentar o seu sucesso, era que essas opiniões não importavam ao mundo. Mas o que ela esqueceu de aprender, na minha opinião, foi de reconhecer para si mesma a validade dos outros atributos que tinha.
Ao amadurecer, vamos percebendo o quanto é importante sabermos de nós mesmos, porque, como demonstrado no texto de Osho, o que a gente acaba acreditando é no que os outros dizem. E, se deixarmos assim, a “parte” do "todo" acaba por camuflar o que temos de mais importante e, talvez, mais verdadeiro.
Faz parte da evolução e da valorização do indivíduo a busca pelo autorreconhecimento, sem a transferência total desta responsabilidade.
(Fabiana Carvalho)
Não sei falar
da natureza
sem lembrar
do ser humano
Não sei falar da certeza
sem lembrar
que existe engano.
Anna Duarte
Eu tenho no pensamento
uma vicissitude irritante
eu vou com certeza
e retorno errante
Ana Elisa Ribeiro
Tenho muitas faces,
espelho côncavo de mim:
facilidade em me transcrever em não,
felicidade em me transmutar em sim.
Mônica Buarque
(Aline Espíndola)
Quando você chegar, abra a porta e entre, por favor. Você já é de casa e sabe onde tudo encontrar. Não quero saber o que aconteceu, o porquê do sumiço e da demora. Mas, se quiser, podemos conversar amanhã, logo cedo. Está com fome? Na geladeira tem água e pizza, não sei cozinhar. Mas, fique à vontade, a casa é sua.
(Aline Espíndola)
... procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.
Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue...
"Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais é nada".
Fernando Pessoa
(Aline Espíndola)
Ando errando, "gerundiando" mesmo. Errando até os diagnósticos. E nisto eu era boa, até quando me doía a percepção. Decerto, só a incerteza. Mas, após ler muito, algo me chamou a atenção: o homem é dono do que cala e escravo do que fala (Freud). A escravidão é a condição humana. Estamos sedentos por liberdade.
(Aline Espíndola)
Ontem eu assisti a um filme que recomendo: “Hitler – A ascensão do mal”. Gostei porque foi uma forma bem interessante de ver a história e aprender ou reaprender política de uma maneira mais atrativa e sem dormir. Além da história, outra coisa que me chamou muita atenção, foi a paixão que o líder nazista cultivava pela sobrinha. O modelo de “relacionamento” que tinha com ela foi comparado ao do cachorro que ele teve, e que prendia e batia muito quando não o obedecia. Sua fúria com a indiferença e humilhação do mundo eram “descontados” nesse cachorro. Parece que com a sua paixão não fora tão diferente. O filme revela uma surpresa neste aspecto.
A fome que passou, a humilhação e o desdém transformaram o “Fürher” em um líder capaz de influenciar todo um país e provocar todas as mortes injustas que provocou. Criou uma ideologia e com sangue nos olhos, força nos gestos e firmeza no tom de voz, foi capaz de arrastar milhões a lutarem com ele por sua crença. Uma Alemanha com uma autoestima fraca, por conta da guerra, se deixou levar por um sanguinário que tinha grande poder de persuasão e fanatismo indiscutíveis. Será que este modelo se aplica à realidade hoje? Às vezes, me sinto alienada. Calo-me quando deveria falar. Vejo pessoas falando um monte de abobrinhas e arrastando “seguidores”. E muitas vezes, lá vou eu no bonde da ignorância consentida. E isso acontece em diversos setores da vida social. Parece que a “estratégia de persuasão” de Hitler vem sendo copiada continuamente por líderes de empresas, religiosos, políticos e por aí vai. É totalmente perceptível como pessoas alienadas e até as "muito bem informadas" são carentes de liderança. E me incluo aqui. Assim, vamos dando espaço aos "neo-Hitlers" que vão provocando graves consequências sem que ninguém perceba de fato.
Tudo no filme é bem interessante de se prestar atenção. A concepção da “suástica”, a cor da bandeira, tudo minuciosamente escolhido por Hitler para conquistar novos aliados. As pessoas precisavam acreditar em algo para dar sentido ao nacionalismo alemão (lembrando que Hitler era austríaco). Ali conseguimos entender bem a força da comunicação e como ela pode ser trabalhada, tanto para o bem como para o mal. O filme me deixou uma grande lição:
Para que o mal floresça é apenas necessário que os homens de bem nada façam (Edmund Burke).
(Fabiana Carvalho)
Não curto muito este tipo de música, mas gosto da gravação que o Eminem fez com a Rihanna, gosto da batida. Mas, quando vi a tradução, confesso que fiquei intrigada. Uma mulher que apanhou há pouco do ex-namorado e chocou o mundo ao mostrar as marcas dessa violência, hoje canta o seguinte: você vai ficar aí e me ver queimar, mas está tudo bem, porque eu gosto da forma como isso dói... mas, tudo bem, porque eu amo o jeito que você mente. Bom, eu sei que se trata “apenas” de uma música, mas até aonde a "arte" nos influencia direta ou indiretamente? Sei lá, sou romântica e gosto de como a arte revira as minhas ideias, os meus sentimentos. Amo, por exemplo, isto: me diz o que é o sufoco que eu mostro alguém a fim de te acompanhar (...). E só de te ver, eu penso em trocar a minha TV, num jeito de te levar a qualquer lugar que você queira (Último Romance, de Los Hermanos). Todo esse romantismo pode até não fazer parte de nós ou da nossa vida, mas deveria, eu creio, ser uma pretensão. O que há de bom nesta vida deveria, sim, ser uma pretensão.
Pra curtir: http://www.youtube.com/watch?v=yxdC-QL7e3I&feature=related
(Aline Espíndola)