terça-feira, 30 de novembro de 2010
Irrealizável
domingo, 28 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Acaso
Yes I do
Conversa de botequim: livre arbítrio.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
"Dolce far niente"
Quando damos a nós mesmos este pequeno luxo de tirar alguns dias, para não fazer “nada” ou quase nada, ou pelo menos não fazer nada por outras pessoas, pelo emprego, pela sociedade, mas somente para nós mesmos, como tomar um banho demorado, ler aquele livro que está há anos na estante, assistir a um filme, pensar, dormir em plena luz do dia, tomar sol, ir ao shopping em plena tarde no meio da semana, ver e sentir a alegria de cheiros, sabores e cores que vem dos cafés, sorveterias e lanchonetes da praça de alimentação, acabamos nos admirando e assimilando como são bons estes momentos de dolce far niente, carpe diem ou preguiça mesmo.
Então, descobrimos que esta contemplação faz bem, que com ela somos renovados e assim tocamos a vida em frente com alegria e leveza. Acho que é isso, o dolce far niente é ignorar e-mails, relógios, olhar para o teto, suspirar e pensar, de forma alegre, que ainda resta um tempo gostoso para não fazer nada!
(Fabiana Carvalho)
terça-feira, 9 de novembro de 2010
It's my party and...
Adorei uma música nova dela "It's my party". Gostei da letra que diz que ela chora quando ela quiser, porque, afinal, a festa é dela. O importante é fazer festa, mesmo chorando por dentro. He,he... Se quiser chorar, chore. Se quiser rir, ria - muito!
O melhor foi encontrar uma versão original de 1963 (adoro fazer isso!). Só não vale perder a piada das "chacretes" enlouquecidas no palquinho ao fundo.
(Fabiana Carvalho)
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
(Contra)dizendo.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
♪ I’m all right ♪
"He made me laugh
He made me cry
He smoked his doggies in bed
But I'm all right
I'm all right
I've been lonely before
I asked the boy for a few kind words
He gave me a novel instead
But I'm all right
I'm all right
I've been lonely before
It's fine, it's OK
It was wrong either way
I just wanted to say
There isn't much fun when you're drinking wine
He got drunk, he fell down
He threw a few of my things around
But I'm all right
I'm all right
I've been lonely before
I'd like to believe is easy to leave
But I have to conceive that wherever you are
You're still driving my car
Sticks and stones break my bones
But tears don't leave any scars
So I'm all alright
I'm all alright
I've been lonely before" (...)
Madeleine Peyroux
http://www.youtube.com/watch?v=YfJrwLJJp3A
(Fabiana Carvalho)
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Separe coisa por coisa.
Receita de arrumar gavetas
separe coisa por coisa:
de um lado o pólen do passado
as raízes do que foi importante
os retratos os bilhetes
os horários e chegada
de todos os navios-pirata
os sinos que anunciam
que há um amigo na estrada
do outro lado um espaço vazio
para o que vai acontecer
as surpresas do destino
os desatinos do acaso
Roseana Murray
(Aline Espíndola)
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Quem desdenha.
Dona Neusa disse:
- Ele sempre descontava em mim todas as suas frustrações. Eu dizia que me importava e ele me olhava com desdém, meio de rabo de olho. E gostava do meu sofrimento, acho que o fazia bem!
Eu nunca mais o vi, não tenho notícias não. Falaram que ele perguntou por mim, perguntou pela garota que gostava de chorar.
Disseram, diante da pergunta:
- Talvez, ela não gostasse de chorar, e sim gostasse de você!
(Aline Espíndola)
O grito do olhar
A beleza impactante dos olhos do rapaz com a situação de humilhação humana foi capaz de me trazer à tona os sentimentos mais miseráveis que poderia sentir: o de pena, indignação e impotência diante das injustiças do mundo.
A situação me fez recordar de uma das mais belas e famosas fotografias , me remetendo diretamente àquele momento, que de alguma forma revelou o fascínio pela dicotomia: beleza e tristeza. A foto lembrada é da refugiada afegã Sharbat, na época, com 17 anos, que, por motivos também impactantes a tornara famosa. O olhar penetrante de Sharbat, captada pela lente de McCurry, foi capaz de transmitir ao mundo uma série de emoções. E o olhar ofuscante do triste menino sujo da pizza, foi, por um momento relâmpago, captado por mim.
“Ela é o grito
De todos que pedem
Pelo fim dos conflitos
Que arrasam os povos!
Ela e o tipo
De olhos bonitos
Da bela afegã
Na tristeza dos povos!”
Everaldo Nóbrega
SIM, a mulher pode!
Somos, ainda, criadas para sermos boas esposas e boas donas de casa. Ganhamos menos, somos discriminadas e desvalorizadas. Temos uma lei que nos garante o direito de não sermos agredidas, pois, sem ela, não há a consciência desse direito. Somos, ainda, cerceadas em relação aos nossos desejos. Somos, ainda, mães potenciais, sem direito de escolha. Somos, ainda, cerceadas em relação às nossas escolhas. Somos, ainda. Porém, ainda!
"A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um princípio essencial da democracia. Gostaria muito que os pais e mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas e lhes dissessem: SIM, a mulher pode!"
Dilma Rousseff, no primeiro discurso como Presidente do Brasil.
(Aline Espíndola)