Ontem assisti a um filme que gostei bastante, e adoro registrar minhas impressões aqui sobre aquilo que gosto. “An Education”, de direção dinamarquesa (Lone Scherfig), é um filme divertido, encantador, charmoso e que evita os julgamentos fáceis. O filme reflete sobre dois bancos de escola: o das instituições de ensino e o da vida. A jovem atriz Carey Mulligan, que interpreta Jenny, arrassa no seu papel, por sua sensibilidade, sede por conhecimento, descobertas e prazeres, sem perder a doçura que lhe é peculiar.
Jenny tinha pressa por conhecer o mundo. Fascinada pela cultura francesa e a “liberdade” simbolizada por Paris, Jenny pensava na universidade como um trampolim para que ela conseguisse a sua tão desejada autonomia. Até que ela encontrou um atalho chamado David (Peter Sarsgaard), um charmoso homem mais velho. O encontro dos dois marca a espinha dorsal do filme.
Quando Jenny finalmente começa a vivenciar os prazeres de quem tem uma certa quantidade de dinheiro no bolso e vive na Europa, é que o espectador começa a se perguntar, junto com ela, onde está realmente a base da educação. Em uma sala de aula, aprendendo parte dos conhecimentos científicos e culturais de uma sociedade até determinado momento, ou aprendendo com os prazeres e desilusões da vida mesmo?
Acho que ele trouxe, em seu final, uma sensação de que algo ficou a desejar, fiquei pensando e concluí que essa sensação talvez se deva ao fato de que não se tem muito “moral-da-história” prontinho como esperado, e talvez esteja aí seu encantamento, assim como acontece na vida real.
Além disso, “An Education” nos traz o sabor da realidade de Londres e de Paris no início dos anos 1960, e é um exemplo de como a vida pode ser maravilhosa ou trágica, dependendo da escolha que fazemos. Se não nos entregarmos à culpa e ao desespero podemos, como a protagonista deste filme, perdoar nossos erros (e os dos outros) e sair para a frente, sabendo que sempre existem novos caminhos a percorrer.
(Fabiana Carvalho)
P.S.: No final do filme, escutei a música de uma cantora que gosto muito... Duffy. Pra quem quer escutar: Smoke without fire
Jenny tinha pressa por conhecer o mundo. Fascinada pela cultura francesa e a “liberdade” simbolizada por Paris, Jenny pensava na universidade como um trampolim para que ela conseguisse a sua tão desejada autonomia. Até que ela encontrou um atalho chamado David (Peter Sarsgaard), um charmoso homem mais velho. O encontro dos dois marca a espinha dorsal do filme.
Quando Jenny finalmente começa a vivenciar os prazeres de quem tem uma certa quantidade de dinheiro no bolso e vive na Europa, é que o espectador começa a se perguntar, junto com ela, onde está realmente a base da educação. Em uma sala de aula, aprendendo parte dos conhecimentos científicos e culturais de uma sociedade até determinado momento, ou aprendendo com os prazeres e desilusões da vida mesmo?
Acho que ele trouxe, em seu final, uma sensação de que algo ficou a desejar, fiquei pensando e concluí que essa sensação talvez se deva ao fato de que não se tem muito “moral-da-história” prontinho como esperado, e talvez esteja aí seu encantamento, assim como acontece na vida real.
Além disso, “An Education” nos traz o sabor da realidade de Londres e de Paris no início dos anos 1960, e é um exemplo de como a vida pode ser maravilhosa ou trágica, dependendo da escolha que fazemos. Se não nos entregarmos à culpa e ao desespero podemos, como a protagonista deste filme, perdoar nossos erros (e os dos outros) e sair para a frente, sabendo que sempre existem novos caminhos a percorrer.
(Fabiana Carvalho)
P.S.: No final do filme, escutei a música de uma cantora que gosto muito... Duffy. Pra quem quer escutar: Smoke without fire
Vou confessar: já vi o filme, mas não lembro nadinha. Depois de ler seu post, vou ver de novo!
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