sexta-feira, 28 de maio de 2010

Qual a minha idade?


Às vezes, fico me perguntando qual a minha idade?! Fico vendo meus relacionamentos com minhas sobrinhas, irmãs mais velhas, minha mãe, amigos mais novos, amigos mais velhos, colegas de trabalho, enfim, tentando descobrir o porquê daquelas pessoas de diferentes faixas etárias, que considero especiais, despertarem tanto em mim.

Como é bom passar o tempo ao lado da minha sobrinha mais nova, de 11 anos, conversando sobre músicas de sua geração, fofocando sobre a vida dos artistas, me empolgando ao ouvir Justin Bieber, me divertindo com Kesha, rebolando em frente à TV imitando Beyoncé, fazendo as caras e bocas de Lady Gaga... e lá vai. Como é gostoso falar sobre arte com ela, ver seus olhos brilharem de interesse (aí nessa hora eu fico me perguntando que idade que ela tem, a sensibilidade dessa baixinha me impressiona).

Como é bom sentar ao lado da minha sobrinha de 18 anos e fofocar sobre os encontros e desencontros amorosos. Sobre as dificuldades de relacionamento com pais, paixões... Como é bom curtir uma balada ao lado dela, como ela mesma diz: Não tem preço.

Como é bom sentar ao lado da Dona Neusa (uma senhora muito querida, mãe do meu cunhado) e ver seus olhos captarem o que passa na minha vida, e em poucas palavras sermos capazes de nos entender.

Como é bom conversar com minha mãe, e ver que mesmo viúva, na terceira idade, tem uma sede de vida impressionante, um dinamismo e uma disposição que até me invejam.
Ah, tantas coisas! Acho que esses momentos são impulsionados pelos encontros de almas e de corações. E alma e coração são assim mesmo... Não tem idade.

(Fabiana Carvalho)


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