Gaga, uma das maiores revelações do universo pop dos últimos tempos. Sua agradável voz e personagens “a la Gaga”, criados por ela, acompanhadas de perfomances, um tanto lá ensandecidas, fizeram com que ganhasse mais uma fã em meio aos milhares.
O sucesso bad romance vai além de uma música megadançante. Estive em uma balada em Goiânia estes dias, quando tocou esta música, o público cantou em côro o refrão. Ta certo! A música é show, empolgante e bem divulgada na mídia. Mas será só isto mesmo? Naquele instante resolvi dar uma parada e analisar a letra.
Quando Gaga entôa:
“Eu quero sua repulsão
Eu quero sua doença
Eu quero seu tudo,
Contanto que seja de graça
Eu quero seu amor
(Amor, amor, amor, eu quero o seu amor)”
Ela levanta grandes questionamentos relacionados ao amor, paixão ou "coisas" do gênero. Como se pede a doença de alguém?? Como se clama pela rejeição? Ela canta com a alma. Hoje, já não me enxergo nesta situação, mas houve momentos em minha vida em que os defeitos/doenças e afins da pessoa já me foram, de alguma forma, vistos como qualidades. Ou atrativos, melhor dizendo. Tornando-se motivos para querê-la mais e mais e mudá-la.
Quem nunca se sentiu preso por determinada pessoa pelos defeitos que ela possui? Isso nos gera uma certa aflição, como se estivéssemos aqui para mudá-la. Como se este fosse o nosso carma. Nossa missão. Isto nos consome. Podemos sentir isso por quem amamos; por paixões fulminantes, amizades (principalmente naquelas de amor e ódio oscilantes) e até mesmo família (ah, irmãos!).
Creio que não seja o caso de Gaga. Ela sim parece cantar a um grande amor que a rejeita. Confesso que já passei por isto em minha vida. E, em conversas de boteco, ouço constantemente a repetição destes comportamentos em que, normalmente, a mulher se torna uma fonte de absorção de doenças. Até que ela se perca nela mesma.
Hoje consigo levar a vida mais “numa leve”. Já não vejo graça nessas “deseases”.
Quero sim agarrar-me ao que se há de melhor.
Deixa esta loucura e insensatez para Lady Gaga. Ela ganha muito por isso ; )
(texto dedicado ao meu amigo Tiba "lá, lá, uh lá lá...")
Fabiana Carvalho
“Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.” (Clarice Lispector)
"Odiar é uma forma estranha de amar" (anônimo)
Quem nunca se sentiu preso por determinada pessoa pelos defeitos que ela possui? Isso nos gera uma certa aflição, como se estivéssemos aqui para mudá-la. Como se este fosse o nosso carma. Nossa missão. Isto nos consome. Podemos sentir isso por quem amamos; por paixões fulminantes, amizades (principalmente naquelas de amor e ódio oscilantes) e até mesmo família (ah, irmãos!).
Creio que não seja o caso de Gaga. Ela sim parece cantar a um grande amor que a rejeita. Confesso que já passei por isto em minha vida. E, em conversas de boteco, ouço constantemente a repetição destes comportamentos em que, normalmente, a mulher se torna uma fonte de absorção de doenças. Até que ela se perca nela mesma.
Hoje consigo levar a vida mais “numa leve”. Já não vejo graça nessas “deseases”.
Quero sim agarrar-me ao que se há de melhor.
Deixa esta loucura e insensatez para Lady Gaga. Ela ganha muito por isso ; )
(texto dedicado ao meu amigo Tiba "lá, lá, uh lá lá...")
Fabiana Carvalho
“Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.” (Clarice Lispector)
"Odiar é uma forma estranha de amar" (anônimo)
Infelizmente, a paixão cega. Por isso, muitas vezes, percebemos tarde demais que a qualidade é defeito e o defeito não é qualidade. Felizmente, há o colírio do tempo, é a única cura.
ResponderExcluirHAHA, adorei a foto dela tia bibaa!
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