quarta-feira, 2 de junho de 2010

Eu não tenho paredes, só tenho horizontes!


“O pintor Waldeny Elias atende à campainha de seu ateliê na rua General Vitorino e lá está Mario Quintana. Viera agradecer pelo presente, uma “pintura de bolso”, de 6 cm x 4 cm. Levava-a, contou com um sorriso português, “na algibeira do fato domingueiro”. Retribuiu presenteando o velho amigo com o recém lançado livro do Caderno H.
Na dedicatória, justificou porque não havia aceito um quadro grande que o pintor lhe oferecera.

- Elias, me desculpe e acredite. Eu não tenho paredes. Só tenho horizontes…”


(Juarez Fonseca, Oras bolas – O humor cotidiano de Mario Quintana, Artes e Oficios, Porto Alegre, 1996.)

(Aline Espíndola)

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